quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Produto de beleza ecologicamente correto

O produto foi criado pelo vocalista do U2, bono, e sua mulher, Ali Hewson, com a ajuda do designer Rogan Gregory.

O Edun, produzido pela Sephora, foi feito sem alérgenos, sem talco e com uma fórmula baseada em produtos naturais como óleo de baobá. Já o pacote inclui uma caixa de madeira e uma sacola de algodão orgânico.

Além dos produtos ecologicos usados, cada US$3 arrecadado com a venda do Edun é destinado para a Wildlife Conservation Society em Uganda, que ajuda a preservar a vida selvagem.


pra quem quizer saber mais Sephora

Designer transforma velhas placas em suporte para guardar CDs

O designer Diaz Adisastomo ficou impressionado com a quantidade de placas que era desperdiçadas na Indonésia – país onde vive – e decidiu reaproveitá-las de maneira útil.

Diaz mantém o aspecto original da peça, apenas dá um acabamento na pintura, colorindo de cor única as placas antigas.


A criação do designer, apelidada "Plattern", foi remodelada em outras formas gemoétricas capaz de abrigarem CDs e de fazer parte da decoração de maneira nova.

Exemplo de boa (e simples) ideia e criatividade ecológica, aproveitando o material de alumínio que iria degradar no meio ambiente.

Postado por Pikena

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Eco Graffiti

Um pouco de terra molhada, grama e responsabilidade socioambiental foram suficientemente férteis para se plantar, em meio a prédios e ruas, o Eco Graffiti. A criativa expressão artística chama a atenção de quem passa pela cidade e se depara com estêncil de lama, murais de grama e verdadeiras obras de arte e protesto nas paredes.
O Eco Graffiti traz a natureza para o urbano sem precisar entrar em choque com as linguagens habituais do mundo moderno. Não podemos ter árvores? Coloquemos, então, grama nas paredes. Faltam jardins meio às grandes pistas de carros? Um cheiro de grama molhada na calçada já pode ajudar a criar um clima menos estressante. Veja abaixo as obras do Eco Graffiti.







Bom dia a todos =)
postado por Thalyta Santos

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Rock in Rio: Rock e sustentabilidade

A edição do Rock in Rio em 2011 está confirmada no Rio de Janeiro nos dias 23, 24, 25 e 30 de setembro, 1º e 2 de outubro e será sediado na cidade do Rock na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. O festival de música que reúne diversas bandas do Brasil e do mundo irá abordar, novamente, o Projeto Por Um Mundo Melhor que, neste ano, destinará 5% da receita obtida com a venda dos ingressos à promoção de projetos socioambientais.
Será que, diferentemente do SWU que prometeu sustentabilidade e pouco entregou, o Rock in Rio que mesmo nunca tendo levantado essa como principal bandeira, faz melhor?

Desde o lançamento do projeto, em 2001, já foi possível investir mais de 11 milhões de reais em iniciativas como a construção de salas de aula e equipamentos para instituições que ajudam crianças e adolescentes. No primeiro ano, arrecadou-se o suficiente para que 3.200 jovens de baixa renda, entre 17 e 29 anos, terminassem seus estudos em 100 salas de aula construídas em comunidades carentes do Rio.
Em 2008 e 2010, o festival instalou 760 painéis solares em 40 escolas portuguesas que ganharam o concurso “Rock in Rio escola solar”, que incentivou os jovens a desenvolver projetos nas suas comunidades para a conscientização do combate às alterações climáticas.
Diante do resultado positivo, a organização do evento promete ainda mais ações para 2011. Além de plantar árvores para compensar a emissão de gás carbônico com a sua produção, a edição fará diversos jogos interativos que abordarão o assunto sustentabilidade de forma lúdica. Desse modo, haverá brincadeiras com o público como pular em tapetes de dança ou andar em bicicletas que geram energia através do movimento e jogos de perguntas e respostas, onde o ganhador receberá presentes como camisetas e bonés do Rock in Rio.

A programação será confirmada em novembro de 2010 e os ingressos estarão à venda no site oficial no mesmo mês (inteira: R$ 190,00)

Postado por: Thalyta Santos

Brasil terá 161 novas usinas eólicas até 2013






A queda do preço da energia eólica e a alta do consumo energético no Brasil farão com que o país tenha 161 novas usinas até 2013 (hoje são 45), passando dos atuais 700 MW para 5.250 MW, segundo reportagem do jornal O Estado de S.Paulo. O crescimento do setor é associado a investimentos da ordem de R$ 18 bilhões, de acordo com o presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (AbeEólica), Ricardo Simões.

Com a crise internacional, o consumo de energia recuou em boa parte do mundo e os projetos de novas usinas foram paralisados, fator que deixou as fábricas de equipamentos com a capacidade ociosa elevada, principalmente nos Estados Unidos e na Europa. No entanto, como o Brasil saiu rapidamente da crise e o consumo energético cresceu 12% ao ano, os fabricantes globais se voltaram para o país.
O interesse cada vez maior das multinacionais pelo mercado brasileiro se refletiu diretamente nos preços da energia, que surpreenderam até os mais otimistas do setor no primeiro leilão de eólicas, realizado em dezembro de 2009. Em média, os valores ficaram em R$ 148 o megawatt/hora (MWh) – um ano antes, custavam mais de R$ 200. Em agosto de 2010, o preço recuou para R$ 130, custo inferior aos registrados nas tradicionais pequenas centrais hidrelétricas e usinas de biomassa.
Multinacionais do setor eólico apostam no Brasil
Algumas multinacionais já atuam no Brasil e estão com a produção a plena carga, como a argentina Impsa e a norte-americana GE. A francesa Alstom vai inaugurar sua unidade na Bahia em 2011. A corrida para abocanhar uma fatia do mercado conta ainda com a espanhola Gamesa, a indiana Suzlon, a dinamarquesa Vestas e a alemã Siemens. Empresas coreanas e chinesas também podem se instalar no país futuramente.
“O Brasil está se preparando para ter 20% de energia eólica até 2020″, afirmou aoEstadão Arthur Lavieri, que há dois meses assumiu o controle da Suzlon. A multinacional anunciará até novembro o nome da cidade, no Ceará, que vai receber uma fábrica de aerogeradores com capacidade para produzir até 600 pás e 500 MW de turbinas por ano. Será a única nova unidade do grupo até 2011. “Brasil, Índia e China são os três maiores mercados eleitos pela Suzlon”, acrescentou o executivo.
Listamos para você as principais multinacionais do setor que investem no país:
Wobben Windpower – a empresa alemã pertence a Aloys Wobben, dono da Enercon, uma das maiores fabricantes de aerogeradores do mundo. Desde 1999, a companhia já ergueu 16 usinas no Brasil.
Siemens – a empresa alemã, referência mundial na produção de turbinas para hidrelétricas, também corre para conquistar uma fatia do mercado. Para estrear na produção de geradores eólicos no Brasil, a companhia planeja uma nova fábrica no Nordeste.
General Eletric (GE) – a empresa norte-americana ampliou a unidade de Campinas (SP) para atender os contratos firmados no primeiro leilão de energia eólica, realizado em dezembro de 2009.
Suzlon – a empresa indiana instalará uma fábrica no Ceará em 2011 com capacidade para produzir até 600 pás e 500 MW de turbinas por ano.
Iberdrola – a empresa espanhola teve forte participação nos últimos leilões e já encomendou equipamentos da fabricante Gamesa, que pretende abrir fábrica na Bahia.
Tecsis – a empresa brasileira fundada por engenheiros do Centro de Tecnologia Aeroespacial de São José dos Campos tem dez unidades de produção. Ela vai montar uma fábrica no complexo industrial de Suape, em Pernambuco.
Todos esses fabricantes de equipamentos firmaram pré-contratos com os investidores que participaram dos leilões e que construirão as usinas. Uma das empresas que mais fecharam negócios é a brasileira Renova. Com dez anos de mercado, ela fatura hoje R$ 37 milhões. Até 2013, esse valor vai quase multiplicar por dez com os novos contratos.
A Tecsis também vislumbra uma grande mudança. Em 15 anos de existência, todas as 30 mil pás produzidas pela empresa brasileira foram exportadas. “Já tive a oportunidade de ver nossas pás em operação no Japão, nos EUA, na Europa, e era uma frustração não vender para o Brasil”, relatou o presidente da companhia, Bento Koike. “Nossos clientes não olhavam para esse mercado, porque não interessava.” Agora, a situação mudou. Cerca de 85% dos projetos contratados nos dois leilões terão pás da Tecsis. [EcoD]